Território e Domínio

História territorial

O território kováquio passou por significativas mudanças até chegar na representação do mapa atual, vejamos.

Domínio Macedônio e Romano. Século V a III (500 a 300 a.C.)

Domínio Otomano. Século XIV a XIX (1365–1867 d.C)

Inicialmente quando o Império Macedônio entrou em declínio após a morte de Alexandre, o Grande em 323 a.C. Poucos séculos depois, os romanos derrotaram rapidamente os gregos na segunda batalha de Pydna em 168 a.C, e a região onde hoje é a Kováquia passou a ser governada pelo Império Romano, na qual a Trácia se tornou um Estado cliente, e logo após oficialmente uma província romana.

Após a queda do Império Romano do Ocidente, o Império Bizantino surgiu como um remanescente deste, no entanto, o crescimento dos turcos otomanos foi uma forte ameaça ao Império, então governante da Trácia a época, que progressivamente foi anexada pelos turcos nas guerras bizantino-otomanas ao longo dos séculos XIV e XV. A queda de Constantinopla em 1453 marcou o fim de vez do Império Bizantino, e consequentemente sua conquista sobre a Trácia. E, por ordens do sultão Murad I a região se tornou uma província otomana sob o nome de Rumélia (terra dos romanos), contendo cidades importantes como Adrianópolis (Edirne), área fronteiriça em que se encontra atual Kováquia.

Vassalagem ao Império turco-otomano. Século XVIII – XIX (1774-1829)

Ao final do século XVIII o domínio otomano já não era tão forte em razão das sucessivas guerras que resultou nos vários estados separatistas e vassalos ao império. Com relação a Kováquia, esse domínio durou até 1829, ano em que marcou o fim da influência turco-otomana, com sua emancipação em virtude do Tratado de Adrianópolis (Edirne) assinado no mesmo ano.

Tratado de Londres (1827). Tratados de Adrianópolis (1829). Tratado de Sèvres (1920). Tratado de Lausana (1923)

Território kováquio no Século XIX.

Após anos de ocupação e domínio otomano na Trácia, a região no início do século XIX e seguintes voltou a ser foco de múltiplos conflitos em razão de sucessivas rebeliões, especialmente inspirados pelos gregos contra o domínio turco. E em 6 de julho de 1827 foi assinado o Tratado de Londres que levou em consideração as petições de independência e as hostilidades turcas que vinham ocorrendo desde o início das revoltas. Assim, após anos de negociação, as potências aliadas europeias finalmente decidiram intervir no conflito regional, ao lado dos gregos e consequentemente dos kováquios.

Em pouco tempo após a assinatura do Tratado de Londres, desencadeou a Guerra russo-turca de 1828–1829 que, diante das várias derrotas os turcos se renderam pedindo paz, ocasião em que foi assinado o Tratado de Adrianópolis ou Edirne em 14 de setembro de 1829, e o Império Otomano deu à Rússia a maior parte da costa oriental do Mar Negro e o Danúbio.

Esse Tratado abriu caminhos para que os otomanos reconhecessem o surgimento, ainda que contra sua vontade, de outras nações como a independência dos gregos, a autonomia da Sérvia e dos principados romenos, e consequentemente, na mesma época e condição a emancipação da Kováquia.

Alguns anos após, já no Século XX, a região dos Bálcãs continuou a ser marcada por uma série de crises a vista do Império Otomano, que a essa altura já estava em declínio, e isso piorou após sua derrota na Primeira Guerra Mundial (1918).

Como resultado, foi negociado o Tratado de Sèvres entre os vencedores e o Império Otomano em 10 de agosto de 1920, na qual partilhava o império em várias regiões, no entanto, o Tratado restou fracassado diante da recusa armada do movimento nacional liderado por Mustafa Kemal Atatürk, que após conflitos internos, ocupou a Anatólia, declarou extinto o Império Otomano e proclamou a atual República da Turquia como um Estado moderno.

Como resultado desses sucessivos eventos históricos e armados, finalmente foi assinado o Tratado de Lausanne, em 24 de julho de 1923. Esse Tratado foi fundamental para a compreensão dos atuais limites físicos da Trácia, especialmente no que concerne a Grécia, Bulgária e Turquia.

Assim, o Tratado de Lausanne levou o reconhecimento internacional das novas fronteiras não só a compreensão do Estado turco moderno, mas especialmente em relação aos países que emergiram do antigo Império Otomano, como o atual Reino da Kováquia.

Território Atual

O Reino da Kováquia está localizado na Trácia Oriental, na Península Balcânica, no sudeste da Europa e ocupa uma área total de 6.279 km². Seu território de fato faz fronteira com a Bulgária, a Grécia e a Turquia. Administrativamente, a Kováquia é subdividida em 09 (nove) Distritos, entre os quais Cennet, é o Distrito-Capital do Reino.

Limites fronteiriços do Reino da Kováquia.

Domínios Reais

Além do território nocional, a Kováquia também exerce soberania sobre outras regiões denominadas de domínios reais, tratam-se de extensões de terras concedidas ou incorporadas à Coroa kováquia sob diferentes condições e limitações, e não se confunde com o Governo da Kováquia enquanto Estado.

Mapa da Europa. Território da Kováquia, em destaque na cor vermelha e Domínios Reais em destaque na cor rosa.

Tzarado da Bulgária, sob proteção da Coroa kováquia por meio do Tratado de Lesovo, assinado em 20 de junho de 2024, que prevê a cooperação, defesa e proteção estratégica do país.

Grão-Ducado da Mércia, localizado nas Ilhas Britânicas integra o Reino de Ânglia, e foi incorporado por concessão, em 6 de abril de 2024, ao Domínio Real da Coroa kováquia.