
No dia 28 de março, o Reino da Kováquia celebrou seu quinquênio de fundação, uma data que marca dois eventos históricos fundamentais: a publicação da Declaração de Bildërgazi, que restaurou a monarquia kováquia após a interrupção causada pelo golpe militar de 28 de novembro de 1932, e os cinco anos do projeto micronacional iniciado em 2020.
Mensagem do Rei e Reforma Democrática
Reconhecimento de Erros e Recuperação da Economia
Como de costume, Sua Majestade Rodolfo II iniciou as celebrações com uma mensagem à nação. Analistas apontam que dois pontos principais se destacaram em seu pronunciamento. O primeiro foi a menção à transição de 2024 da democracia indireta para a direta, resultado de uma alteração constitucional que permitiu ao povo votar diretamente em matérias legislativas, sem a necessidade de ser parlamentar. O novo modelo se ajustou à realidade de um país pequeno como a Kováquia e tem sido bem recebido pela população.
Outro ponto de destaque foi a chamada “crise econômica de 2021”. O rei reconheceu sua falha ao aderir ao Protocolo Econômico de Constantinopla e substituir a moeda nacional pelo Áureo (AU$), uma decisão que levou à desvalorização da moeda kováquia e afetou a economia do país. Com a saída rápida do bloco econômico, a Kováquia experimentou uma nova mudança monetária, adotando o Lídio (LD$) em substituição à antiga Lira (L$). No entanto, a verdadeira superação da crise veio entre 2023 e 2024, quando o governo restabeleceu a Lira Kováquia (LK$) como moeda oficial.
Reforma da Monarquia e Nobreza
Talvez a decisão mais impactante do dia tenha sido a chamada “reforma da monarquia”. A medida, amplamente aguardada por economistas devido aos altos custos da Casa Real, resultou na edição do Decreto Real n.º 88/2025. O decreto retirou dois príncipes da Casa Real: Murat Azad Kovakköy e Aslan I Kovakköy. A justificativa para a remoção está relacionada à falta de contribuição desses membros à nação. Entretanto, o Conselho Permanente de Nobreza e Títulos do Reino questiona se a decisão também implica na perda de direitos sucessórios, pois com relação ao segundo ex-Príncipe, não lhe foi retirado também do título de Conde de Artiöles.
A reforma também afetou a nobreza em geral. O decreto resultou na remoção de três nobres da corte: o 1º Conde de Ortaköy, o 1º Barão de Fontanar e o 1º Barão de Karamendes, todos membros de uma tradicional família militar do reino. Seus títulos retornam à Coroa e estão agora disponíveis para novos titulares.
Reconhecimento Internacional e Honrarias
A celebração do quinquênio da Kováquia também foi marcada por reconhecimentos internacionais. O Império Alemão destacou a Kováquia como um símbolo de estabilidade e desenvolvimento, anunciando a intenção do Imperador Fernando V de conceder a Rodolfo II a Grã-Cruz da Mais Antiga Ordem da Cruz de Ferro.
O Reino do Manso, por sua vez, enviou uma nota à Coroa destacando a amizade entre as duas nações e concedeu a Sua Majestade a Medalha Láurea de Mérito Pessoal, entregue pela Rainha Marina e pelo Primeiro-Ministro.
O Reino de Silúria também reafirmou seus votos de amizade e admiração por Kováquia, especialmente considerando o recente tratado diplomático de reconhecimento assinado entre ambos os países.
O Rei Karl III da Nova Normandia também enviou uma mensagem de parabenização e elevou os títulos e honrarias cavalarísticas de Rodolfo II, que também é Grão-Duque da Mércia. Além disso, Karl III enviou um presente especial à Kováquia: o escudo que agora sustenta o novo site oficial do reino.
Encerramento das Celebrações
As comemorações foram encerradas com um banquete oferecido pela Casa Real aos seus dignitários. Durante o evento, a Declaração de Bildërgazi foi exibida como um dos símbolos máximos da monarquia, acompanhada da homenagem aos cinco anos de fundação do reino. O Estandarte do Lobo e a bandeira nacional também foram destaque na celebração, simbolizando a identidade e a soberania kováquia.